Conhecendo o Nepal
Eu já
estava voando a 2 anos quando fui para o Nepal pela primeira vez, em outubro de
2014 . Viagem curta, em torno de 5 horas, 1 dia de layover. A maioria das
pessoas que levamos para o Nepal eram europeus que visitam o país para turismo.
E é um país encantador!
O aeroporto
é simples, parece uma rodoviária. Aliás, o Nepal é um país simples.
Chegamos no
início da noite. Jantei no hotel, comida super apimentada que aprendi a gostar
depois de quase 9 anos fora do Brasil. No dia seguinte eu e mais 2 colegas, uma
marroquina e uma sul africana e fomos visitar o famoso Templo dos macacos
(Templo Swayambhunath). O lugar fica numa colina, lindo, cheio de natureza,
para onde você olha encherga verde! Turistas, locais, monges, macacos, tudo no
mesmo lugar.
No alto há
uma estupa (monumento religioso budista) com os olhos de Buda, rodas de orações
e bandeiras de orações por todo lado. Pessoas fazem ofertas de incensos,
flores, velas, coisas de suas tradições, e com tanta energia boa o
lugar inspira paz. Infelizmente o terremoto destruiu boa parte deste templo.
Lá comprei
um livro que fala de deuses e deusas do budismo e hinduismo. Tiramos muitas
fotos, o dia estava lindo e o clima agradável. Compramos algumas lembrancinhas. Voltamos para o hotel, mas antes paramos na rua do hotel onde há algumas lojas de
presentes e comprei incensos de sândalo. Eu não passo um dia sem queimar
incenso e sempre experimento novos incensos, mas este incenso de sândalo que
comprei no Nepal virou meu preferido! Comprei também cds de cantos tibetanos.
São cantos que transmitem uma paz incrível!
Nepaleses
são pessoas calmas, simples, é fácil gostar deles e você se sente “amigo” já na
primeira conversa. Começa pela forma que eles cumprimentam: "Namastê", com as
palmas das mãos unidas diante do peito e uma reverência com a cabeça. Para quem
não sabe, “Namastê” significa “o Deus que há em mim saúda o Deus que há em
você”. E todos se cumprimentam assim!
Eu me
encantei com o lugar, as pessoas, a cultura já nesta primeira visita. Vi
pobreza, vi algumas coisas que não se encaixam nos tempos atuais, mas tudo de
bom que vi simplesmente supera o trânsito “estranho”, incluindo vacas no meio
de rua e famílias inteiras numa moto.
Felizmente tive a oportunidade de voltar para lá e conhecer mais deste
país onde diferentes religiões vivem em harmonia e onde o mestre Buda nasceu,
incluindo o dia do triste terremoto, que de fato mudou toda minha visão do
mundo e da vida, do que de fato vale a pena e do quanto a vida é frágil.
Contarei aos poucos nas minhas próximas postagens.
Obrigada pela visita!
Jéssica.